26 de nov. de 2009

QUARTO CAPITULOO :D

A VISITA AO MUSEU

Quarta – feira, dia em que fomos ao museu. Arrumei-me bem rápido, e fui correndo pra escola. O ônibus que ia nos levar estava lá na frente, era um ônibus bem grande, os três primeiros anos iam ao museu. Assim que vi a Gih fui falar com ela, contei melhor a historia de ontem, ela ficou mais chocada ainda, me fez varias perguntas. Quando o Caíque chegou, pedi para falar a sós com ele:
_Desculpa!!Não queria que acontecesse aquilo ontem!
_Relaxa. Não aconteceu nada de mais. Já disse pra você não se preocupar.
_ Mas você ficou machucado!
_Sim, mas não iria deixar o Dudu fazer nada com você.
_ Obrigada mais uma vez, não sei o que seria de mim sem você! - Dei um abraço nele. Até que o Dudu chegou e chamou o ele para ir para o ônibus
- o Dudu sempre atrapalhava tudo... A Gih chegou a mim e perguntou:
_ O que ta rolando entre vocês? Todo mundo esta comentando.
_ Não ta rolando nada. Somos apenas amigos.
Fomos pro ônibus e ela não me perguntou mais nada.Sentei ao lado dele, a viajem foi meio longa, durou 30min, não sei que museu era aquele para ficar tão longe da cidade. Observava a Gih e o Dudu, eles sempre estavam juntos, nesse final de semana fariam um ano de namoro, sempre quis ter um namoro duradouro como o deles, mas o amor não estava ao meu favor. Assim que chegamos ao museu o professor pediu para que ficássemos com nossas duplas. Cada sala ia para um setor. A minha turma ficou com as múmias, aquele lugar fedia .Ficamos observando as múmias por um tempo, o professor fala um monte de coisa e eu não entendia nada, o Caíque parecia bem entediado, todos estavam, mas reparei principalmente nele. Aqueles olhos eram encantadores, ele sempre estava ajeitando o cabelo e seu moletom vermelho da adidas.
_ Caíque, você pode vir comigo? Preciso ir ao banheiro, mas estou com medo de que aconteça alguma coisa, a Camila não parou de olhar pra mim por um minuto, mas fique tranqüilo você não vai entrar lá, comigo – estava meio sem jeito.
_ Claro, aqui ta meio chato mesmo – respondeu rindo, e com um sotaque que ninguém tinha.
Bem, o museu era enorme, tinha varias salas era bem escuro também. Vi uma porta que tava escrito “W.C”, logo pensei que era um banheiro e abri a porta, mas de repente apareceu a Camila e a Tânia me empurram junto com o Miguel para essa mesma sala. Ficou tudo escuro, não ouvia mais nada. Estava tudo bem escuro, mas consegui ver alguns lençóis que cobriam certamente telas. Imediatamente fomos tentar abrir a porta, mas estávamos trancados, tentei pegar impulso para abri-la, mas nada aconteceu, cansada de tentar sentei-me no chão, o Caíque me acompanhou.
_ Mari? Você ta bem?- ele perguntou com um tom preocupado em sua voz.
_ Estou sim, e você? – estava mais assustada e confusa do que preocupada.
_ Também, mas não to enxergando quase nada. Onde você ta?
_ Acho que to do seu lado, calma! – fui palpando para ver se o achava, até que toquei em um monte de cabelo e sem querer puxei
_ Ai... – tirou sua cabeça do meu alcance.
_ Desculpa, acho que fui eu – começamos a rir.
Aproximamo-nos, encostei minha cabeça em seu ombro, seu moletom era bem fofinho. Lá dentro estava um calor insuportável, ele pediu licença e retirou meu rosto delicadamente de seus ombros, retirou o moletom, e ficou apenas com uma blusa de algodão, parecia ser branca, tinha uma gola em forma de V. Depois encostei novamente minha cabeça em seu ombro. Estava desiludida.
_ Sabe Mari, você é diferente das garotas que eu conheço... – sua voz era meiga e seu sotaque menos forte.
_ Sou? Porque? – estava surpresa com aquele comentário.
_ É sim, as outras garotas só se aproximavam de mim quando querem algo em troca sabe? Você não. Pra falar a verdade só consigo conversar com você. Me sinto a vontade, e parece que te conheço a anos.
_ Você também é diferente dos garotos que eu conheço e que conheci. A maioria só quer saber de ficar comigo e depois vai embora e me esquecem...
_ Então você já ficou com muitos meninos né?
_ Pra falar a verdade, não. Eu namorei uma única pessoa nesses últimos anos, mas ela me decepcionou. Pensei que ele era diferente, ele me iludiu completamente, no final vi que ele só queria fazer ciúmes para sua ex-namorada que agora é namorada dele, mas ainda nós falamos. Você que tem cara de pegador – brinquei.
_ Na verdade não. Nunca namorei a serio, estava esperando uma pessoa especial, acho que você me entende...
_TRIIIIM TRIIIIM TRIIIM – meu celular tocou, e interrompeu o clima.
_ O que é isso? - ele falou assustado.
_ Acho que é o meu celular, pêra ai. Alô? Isaah? É você? Que bom que você ligou. Onde eu to? Nem eu sei onde eu to, aquelas bruxas me empurram dentro de uma sala. Será que você podia vir me ajudar? Eu to numa sala onde tem escrito WC. O Caíque também ta aqui comigo.Ta bom, tchau.
_ Quem era?
_ Era a Isaah, ela ta vindo procurar a gente. – estava bem aliviada.
_ Que bom! Mas nossa conversa estava boa.
_ È estava mesmo.
Depois de uma hora naquela sala, conseguimos sair graças a Isaah. Ela disse que conseguiu pegar a chave com a Camila quando ela estava distraída ouvindo a explicação do professor, o mais impressionante é que ninguém notou a nossa ausência.
Voltamos pra escola. Era mais ou menos onze e meia. Estava no portão da frente com a Gih, explicando o que aconteceu comigo no museu e enquanto esperava minha mãe.
_ Ainda não entendi porque elas fizeram isso...
_ Inveja. Elas são muito invejosas, também são uns tribufus né? – rimos. O Caíque apareceu. Ficou por lá um tempo. Minha mãe havia chegado e quando fui me despedir dele com um abraço ele sussurrou no meu ouvido:
_ Eu ficaria lá por mais tempo!
Estava com pressa e minha mãe buzinava enlouquecida mente, também queria ter dito isso, acho que foi o melhor passeio que a escola fez. Eu iria com a minha mãe comprar uma roupa para ir pra festa da Gih. Era em um sábado, também ia comprar um presente para eles. Era o aniversario de um ano de namoro dela e do Dudu. Estava pensando em comprar um porta retrato e colocar um foto nossa que tiramos no réveillon de 2008. Estávamos com aqueles óculos gigantes e com roupas bem brilhantes. O Dudu estava segurando uma garrafa de champanhe para tirar onda e eu e a Gih com uma taça, estávamos também com aqueles frufrus coloridos. Foi o meu melhor réveillon, mas também tinha péssimas lembranças. Terminei o meu namoro com o Miguel nesse dia.
Adorava fazer compras com a minha mãe, ela me deixava super a vontade para escolher as roupas que eu quisesse. Entrei em várias lojas e em nenhuma delas achava a roupa que eu queria. Na verdade provava varias roupas, mas nenhuma ficava bem em mim. Enquanto andava pelos corredores do shopping vi uma loja extremamente colorida, com cores bem forte como o laranja, rosa choque e azul piscina, ela me chamou muita atenção e o nome dela era Three Colors. Entrei na loja e uma mulher bem simpática me atendeu, ela era ruiva, estava com um rabo de cavalo, seus olhos eram castanhos e era mediana. Ela era bem histérica, colocava muitas roupas em cima de mim, e sempre que sai do provador ela tinha ataques histéricos, era uma onda.
_ É essa! - falei assim que sai do provador. A roupa era linda. Uma blusa branca simples e uma sai jeans de cintura alta. Estava pensando em comprar uma sapatilha vermelha e um colar com um pingente de morango que tinha visto na loja anterior. – Claro, vou levar essa mesmo, mãe. Ficou perfeita! Depois a gente volta naquela loja para comprar a sapatilha e o colar.
_ Tudo bem. Ficou muito bom mesmo. E o cabelo?
_Acho que vou fazer um rabo-de-cavalo, mas baixo e de lado, depois coloco uma tiara.
_ É vai ficar ótimo. Vamos indo então porque ainda tenho que ir ao supermercado. Vou te deixar em casa para você descansar, pode ser?
_ Claro, vamos logo então.
No caminho falei com a minha mãe sobre o Caíque, estava deslumbrada com ele. Ele me lembrava um pouco o Miguel, mas era muito mais bonito, e simpático. Estava com muito medo de aquilo ser apenas um sonho. Seria a segunda vez que alguém iria me magoar. Talvez eu estivesse indo rápido de mais, e entendendo as coisas de maneira diferente.
Chegando em casa guardei a roupa, e fui tomar um banho para dormir, já era dez e meia -Nossa como o tempo tinha passado rápido, e minha mãe ainda iria ao supermercado- , liguei o chuveiro na água quente como sempre fazia, não lavei o meu cabelo, pois já era tarde. Ensaboei-me com o sabonete que tinha um cheiro de rosas. Escovei meus dentes e coloquei meu pijama do Mickey, e fui dormir, estava ansiosa demais com o dia de amanhã.
Assim que cheguei à escola me encontrei com a Gih, Dudu e com o Caíque. Abracei todos da mesma forma, mas quando fui abraçar o Caíque ele parecia que estava preocupado com alguma coisa, mas deixei para lá.
Na aula a mesma coisa, eu falava com ele e ele continuava a me ignorar, ia me ignorando aos poucos, fazia perguntas super empolgada ele me respondia com um simples “não sei”, ou “sim” ou “não”. Aquilo já estava se tornando insuportável. Não estava entendendo mais nada. Tomei uma decisão, se ele não queria falar comigo, também não falaria com ele.
O resto da aula foi assim, estávamos definitivamente nos ignorando. Mas ele parecia meio perturbado, sempre olhava para a Camila com um olhar de medo. Olhava para ela e em seguida para mim. Havia alguma coisa estranha, ele não era daquele jeito, mesmo conhecendo-o a pouco tempo, sabia que não era de ficar ignorando os outros. Ele parecia estar triste, e com um peso na consciência. Tinha que tomar uma decisão iria falar com ele no fim da aula, se ele não respondesse iria suborná-lo ou algo do tipo. Nem estava mais prestando atenção na aula, não ouvia uma palavra que a professora dizia. O tempo estava passando lentamente, quase parando, os minutos pareciam horas. Até que o sinal tocou, estava aliviada pois a aula havia acabado, mas ao mesmo tempo com medo de ir falar com ele. O vi perto da cantina, era a hora certa de falar com ele já que estava sozinho.
_ Oi – estava apreensiva, acho que a minha expressão mostrava isso.
_ Oi – ele parecia esta impaciente.
_ Queria te fazer uma pergunta...
_ Faça- estava frio
_ Por que você está agindo assim comigo? O que é que eu te fiz? – estava inquieta, acho que as palavras saíram rápido de mais.
_ Assim como? - ele estava ficando tenso
_ Não se faça de tolo. Você entendeu muito bem. Desde ontem você não me responde mais, e se responde é com frieza.
_ Olha, Mari, não quero te magoar. Acho melhor nossa amizade acabar por aqui. Estou muito confuso.
_ Não posso, e não quero deixar de ser sua amiga! Caíque você não entende isso?
_ Eu também não quero deixar de ser seu amigo. Gosto muito mesmo de você e por isso não quer que você se magoe, ou se machuque. Se algo acontece qualquer coisa com você, ficaria muito triste.
_ Que papo é esse? Não vai acontecer nada comigo! Não estou correndo perigo! – fiquei assustada com o comentário dele.
_ E se tiver? Talvez por minha causa! Nunca conheci ninguém como você. E não quero que nada de mal te acontece.
_ Deixa de besteiras. Não vai acontecer nada comigo! Mas vou ficar pior ainda se você me deixar... não posso mais ficar longe de você! Não posso perder mais uma pessoa que eu amo...
_ Vai ser melhor para todos nós... Tente me entender. Se eu pudesse ficaria com você para sempre, mas colocaria sua vida em risco, e não quero isso pra você. – ele saiu e me deixou parada na cantina chorando. Estava muito mal, não queria aquilo, estava acontecendo tudo de novo, as mesmas palavras, o mesmo olhar frio, não podia acontecer de novo. Tinha que me recuperar, no dia seguinte seria o aniversario de namoro do Dudu com a Gih, não podia falar nada para eles, afinal era para ser um dia feliz pros dois, não queria estragar.

25 de nov. de 2009

Terceiro Capitulo :D

p.s.: estou muito feliz, muiito obrigada mesmo, fico feliz que vocês estejam gostando :D Bem esse é um dos meus capitulos preferidos é bem legal :D espero que vocês também gostem aconcelho vocês lerem primeiro os outros capitulos ok? ;*
NÃO PRECISA SE DESCULPAR


No dia seguinte na escola eu e o Miguel ficamos um pouco mais próximos. Ele me contou que voltou para o Brasil porque seus pais se separaram... -Que pena que os pais dele se separaram, ô bom e que ele esta aqui- . Estávamos tendo uma ótima conversa até que o “Dudu” chegou em mim e perguntou:
_ Podemos ter uma conversa a sós?
_ Tudo bem. Caíque daqui a pouco eu volto ok? – olhei para o Caíque.
_ Ta certo.
Acompanhei-o até um corredor onde não tinha ninguém, e perguntei:
_ O que você quer?
_ Calma. Eu quero te pedir desculpas por ontem, não sei por que disse aquilo. Você me desculpa?
_ Tudo bem. Tchau! – estava impaciente.
_ Não! – ele segurou a minha mão -Espera, ainda não terminei.
_ Continue então.
_Você, uma garota bonita, devia ter um homem forte, – ele estava falando e me empurrando pra parede, me deixando sem saída – bonito, como eu. Do teu lado né?
_ Nããão, eu não preciso de homem nenhum do meu lado. -disse tentando me afastar. Ele chegava cada vez mais perto, e eu ficava sem saída, me pegou pelo braço e tentou me beijar a força, eu estava tentando impedir. Comecei a gritar feito uma louca. Quando olhei pro fim do corredor vi o Caíque correndo em nossa direção.
_ Solte ela Lucas, não está vedo que ela não quer nada com você?
_ Ah Caíque, vai ver se eu to na esquina e nos deixe em paz!
Eu estava muito nervosa, tentava sair dali, mas não conseguia, ele estava apertando o meu braço. Nunca imaginei que iria acontecer aquilo comigo. O Caíque parecia muito irritado e sem outra saída acabou dando um soco no rosto do Lucas, que acabou ficando mais irritado ainda, me jogou no chão e partiu pra cima do dele. Eu tentei separa eles, mas não consegui, estava assustada
_ PAREM! Vocês vão acabar se machucando! – meus gritos eram inúteis.
Depois de um tempo o Lucas, saiu dizendo:
_ Marina por quê? Nós iríamos formar um casal tão bonito... Mas não, preferiu ficar com esse daí. Mas tudo bem, AGORA SÓ AGUARDE! Mas lembre-se, nunca esqueça de mim, sempre estarei disponível quando você precisar.
_ Não esquecerei – falei com um tom sarcástico na voz. Vi o Caíque caído no chão e fui imediatamente ajuda- lo.
Mesmo com o braço doendo, fui correndo tentar ajudar o Caíque, ele estava muito machucado, principalmente no canto boca que estava sangrando. Coitado, parecia bem machucado. Peguei sua cabeça e a coloquei no meu colo, tirei um papel que estava no meu bolso e limpei o sangue do canto de sua boca.Ainda estava muito assustada, e me sentindo culpada.
_ Desculpa, por favor. Me Desculpa! Você não merecia estar assim. Seu rosto está machucado e tudo por minha causa! Desculpa!
_Não tem problema. Não iria deixar ele continuar te machucando. Não precisa desculpar- se.
_ Claro que preciso pedir desculpas. Olha como ficou o seu rosto está sangrando e ...
Ele me interrompeu, colocando o seu indicador nos meus lábios e disse:
_ Shhhh... Deixe de se lamentar e me ajude a levantar.
Eu ajudei, levantei-o cuidadosamente, coloquei seu braço direito em meu ombro e o levei para a enfermaria da escola.No caminho a única coisa que conseguia dizer era “Obrigada”.
Assim que chegamos lá, encontramos o Dudu e suas “amiguinhas”na enfermaria, uma delas era a Camila
_ Olha o que vocês fizeram com o meu irmão! – ela provocou com aquela voz fina.
_Nós não fizemos nada! Ele que estava tentando agarrar a Mari. Aquele safa... – o Caíque estava estressado
_ Seu o que?- o interrompi.
_Meu irmão fofa. O Dudu é o meu irmão. – falou ela com um sorriso malicioso no rosto.
_Agora sei de onde vem a semelhança. Os dois são insuportáveis.
_ Ô fofa, cale-a-sua-boca ta bom? Admita que você morre de inveja de mim!
_ Inveja? De você? Ta bom ... – mais sarcasmo.
O Caique não agüentou ficar naquele lugar com aquelas pessoas e me puxou pra fora dizendo:
_ Deixe eles pra lá! Vamos procurar o Arthur e a Gih.
Procuramo-los em todo o canto. Quando chegamos à cantina vimos a Isaah, ela estava com uma cara de assustada. Cheguei pra ela e perguntei:
_O que aconteceu?
_ Mari, eu ouvi uma conversa muito estranha da Camila com a Tânia. Só peguei o final e ouvi o seu nome e museu. Acho que elas estão tramando alguma coisa.


Fiquei com um pouco de medo. A visita ao museu era na quarta feira. Sabia do que aquelas duas meninas eram capazes de fazer. Já fizeram muitas maldades, com praticamente todos da escola. Despedi-me da Isaah e fui com o Caíque para casa. No caminho continuamos a conversar. Ele morava uma quadra antes do condomínio. Era uma bela casa, tinha um muro alto branco com umas pedrinhas, a casa também era branca e no estilo quadrado, tinha muito vidro e parecia ser bem iluminada.
_Quer entrar? – ele pergunto com um sorriso em sua face.
_ Não, obrigada – respondi envergonhada – Tenho que fazer a lição e...
_ Tudo bem então. – parecia decepicionado – amanhã nos vemos no museu?
_ Claro!
Fui andando para casa, estava muito feliz, e um pouco assustada ainda. No caminho pensei no que a Isaah disse, talvez fosse mentira, ou não, sabia o que a Camila e a Tânia podiam fazer e não queria me arriscar.
Assim que cheguei em casa, peguei o telefone e liguei imediatamente pra Gih. Comecei a contar tudo pra ela. Sobre o Dudu e sobre as malvadas, quando ela soube que a Camila era irmã dele, quase teve um troço Também falei o que o Caíque fez. Nós estávamos bem unidos desde o primeiro dia de aula. Parecia que nos conhecíamos a milhões de anos, mas fazia apenas três dias.

24 de nov. de 2009

Segundo Capitulo.

p.s : aconcelho a vcs lerem o primeiro. sei que a historia esta besta, mas so preciso da opinião de vcs para continuar escrevendo estou no sexta capitulo e já mudei ele três vezes, então preciso muito de opiniões. se puder contar com vcs agradeço ;*
LEMBRA DE MIM?

Assim que entrei na sala olhei para todos os lados pra conhecer melhor a “galera” vi os nerds na frente, a galera do fundão, e no meio, bem no meio da sala tinha uma carteira vazia, e do lado dela estava sentado um menino muito familiar. Ele acenou pra mim, e eu pra ele - pra não deixar ele sobrar - ainda não tinha o reconhecido . Cheguei mais perto, sentei na cadeira e olhei pra ele, nesse exato momento ele disse:
_ Oi Marina. Ainda lembra-se de mim?
Olhei bem pro rosto dele, parei por alguns segundos e disse:
_ Claro, como iria esquecer. Você é o Caíque, o garoto que a Gih me apresentou ontem. Nunca esqueceria esse sotaque. - e os olhos, o cabelo, e todo o resto. Pensei.
_Que bom. Quando cheguei aqui na escola não vi vocês, então fiquei meio triste sabe.?Fui procurar a minha turma, e quando vi o seu nome na lista fiquei feliz. Pelo menos uma conhecida na minha turma.
_ Também fiquei feliz em te ver. Estava triste porque não fiquei na sala com meus amigos e, eu ainda tenho que agüentar as Malvadas, ou seja, a Camila Mocreia e Tânia. Mas estou feliz.
Ele riu, acho que eu tinha falado demais, fiquei vermelha na hora, voltei a me sentar na posição correta, virada pra frente, porque o professor havia chegado. Ele pediu para que formássemos duplas, para a visita no museu, de quarta feira.
_Eiii... Mari...
_Oi Caíque.
_ Você já tem uma dupla?
_ Infelizmente ainda não.
_Quer ir comigo? Só conheço você aqui na sala, e os outros já formaram as duplas.
Pensei por um estante, ele era tão bonito, parecia aqueles garotos que se acham e conheciam a metade da escola, mas a cada instante que passava com ele, percebia que ele era meio tímido, e não tinha tantas amizades,e que ele era diferente. Logo respondi:
_ Pode ser.
A aula já estava no fim, logo o sinal tocou para o intervalo. Eu e ele saímos conversando, iríamos encontrar a Gih e o Dudu na Cantina. Quando passei pela porta a Camila me olhou com aquele olhar maligno dela. Sabia que ela estava armando alguma.
Andamos até a cantina. Até que avistamos o Dudu, ele estava na fila, então o Caíque foi lá com ele, eu e a Gih fomos conhecer os alunos novos. Ela me apresentou uma garota muito legal, a Isaah:
_ Oi Isaah, prazer!
_ Ah... a Isaah vai fazer par comigo no museu, vocês também vão?
_Vamos sim.
_ Que bom, vai ser quarta feira, to louca pra que chegue logo, adoro ver coisas antigas. – Isaah falou extremamente empolgada.
_ Que ótimo... – falei.
Conhecemos os novatos e voltamos pra cantina encontrar os garotos. Assim que chegamos lá eles estavam falando com um menino que nunca tínhamos visto na escola. Ele era moreno, nem tão alto, nem tão baixo, era até bonito e me lembrava alguém. Olhei pra Gih com uma cara de “quem é esse”?”e ela olhou pra mim com uma cara de “não sei!”. Ele sim tinha cara de arrogante, quando fui perguntar o nome dele, ele olhou pro Dudu e perguntou: “Quem é essa?”. Me de uma raiva, quem ele achava que era pra falar daquele jeito comigo? Eu sai daquele fila imediatamente, dei o dinheiro pro Dudu comprar o lanche pra mim. Depois descobri que o nome do “arrogante” era Lucas, mas todos o chamavam de Lucas Enfeite, tentei descobri o porque, mas não consegui. Sinceramente não gostei muito dele.
Depois quando terminou a aula, fomos esperar e a mãe da Gih, dessa vez o Caíque também ia com a gente, pois ia ficar na casa do Arthur. Ficamos conversando sobre o que rolou no primeiro dia de aula, e sobre a visita no museu, que pra estragar a nossa felicidade as Malvadas também iam.
Quando cheguei a casa, fui direto pro meu quarto, fiquei pensando no Caíque, “O que será que ele achava de mim?”, Com certeza ele me achava uma idiota, não sei. Ele era tão legal, desde que o conheci senti algo diferente, algo que não sabia explicar, algo que nunca tinha sentido por ninguém, na verdade já senti, mas não foi tão forte.
Fiz o dever de matemática, e de historia, também tinha de português mas não estava entendendo nada, nunca entendo nada de português, e o professor é um chato, passou 17 questões no primeiro dia de aula! Ele devia ser revoltado. Depois que terminei as atividades, fui preparar alguma coisa para comer, estava com vontade de comer algo diferente, preparei um sanduiche de peru, com bastante patê, ficou muito bom... Depois fui ler um livro que tinha ganhado de natal da minha avó, ela disse que leu o livro quando tinha a minha idade, o livro devia ser muito velho. Era um diário, sempre quis ter um, escrever o que você esta sentindo no momento deve ser bem interessante. Comecei a ler o livro, mas acabei caindo no sono, senti minha mãe me cobrindo e me dando um beijo, ela retirou o livro de cima de mim, e saiu. Foi um dia bem cansativo.

23 de nov. de 2009

I'm back

Sei que faz um bom tempo que não posto, mas vou voltar o postar sempre. :D Hoje vou colocar o primeiro capitulo do livro que estou fazendo para ouvir a opinião de pessoas, ainda não esta pronto, estou mudando algumas coisas e fazendo os outros capitulos, espero que vocês gostem ;*
A PRIMEIRA VISTA

Estava caminhando na praia, era uma bela manhã ensolarada, o céu estava bem azul, tinha pássaros voando por todo canto, andava com a minha melhor amiga, Giovanna.Estávamos conversando sobre assuntos variados –adorava falar com a Gih, ela sempre me entendeu melhor que todo mundo - me afastei para jogar o palito do picolé no lixo, quando vir-me-ei vi que ela estava falando com um garoto - tinha cabelos castanho claro,olhos esverdeados,pele nem muito clara nem muito escura e uma franja, estava com uma bermuda jeans, havaianas, e sem camisa - nunca tinha o visto por aqui, devia ser novo.
_ Marina esse é o Caíque, um amigo meu, ele passou o réveillon aqui, no ano em que você foi para a França.
Nossa, parece que perdi muita coisa naquele réveillon. Devia ter ficado aqui, no Brasil. Ele olhou bem nos meus olhos, veio na minha direção, me abraçou, era um abraço bem apertado. Naquele momento senti algo diferente, algo que nunca tinha sentido antes, um frio na barriga, estava meio tonta, parecia que minha barriga estava cheia de borboletas, e elas estavam voando.
_Ah você que é a Marina? A Gih, falou bastante de você.
_Eu acho que sou... – estava envergonhada – Ela falou mau ou bem? – brinquei.
_ Bem... Mas também contou uns segredos seus – olhei para a Gih com um olhar diferente, ele percebeu – brincadeira. Ela só falou coisas boas.
Fique mais aliviada. Ficamos um tempo em silencio. Naquele tempo, pensei em como seria o meu primeiro dia de aula. Nunca gostei muito dos meus primeiros dias de aula, sempre eram horríveis. Sempre acontecia algo ruim, e algo me dizia que esse ano não seria diferente. O silencio quebrou-se quando o Dudu, namorado da Gih, chegou,deu um beijo em sua face, abraçou-me , olhou bem para o Caíque, com aquela cara de “Eu te conheço de algum lugar” e disse.:
_Caíque? Nossa há quanto tempo! Depois que voltou para Portugal esqueceu-se dos velhos amigos? – por isso ele tinha um sotaque diferente.
_ Imagina. Nunca esqueceria vocês. – ele riu.
_Que bom! Veio morar aqui de vez? – o Dudu perguntou super empolgado.
_ Vim sim. Vou estudar no CSN. – respondeu com a mesma empolgação.
_ Que bom. Também estudamos lá.
_ Espero que fiquemos na mesma classe.
Depois de muita conversa fomos a uma das melhores lanchonetes da praia “Mar com Onda” – um nome meio ignorante, eu sei. Lá vendia ótimos espetinhos, principalmente de frango e o suco de laranja era muito bom também. Começamos a falar sobre a escola, e explicar como funcionava tudo pro Caíque, que era novato. Falamos dos professores. Eu estava muito distraída com ele pra falar alguma coisa. O seu sotaque era muito fofo, o jeito que jogava o cabelo era mais fofo ainda. Ele era bem gentil, legal, mas parecia aqueles garotos que se achavam e que ficavam com varias garotas só pra depois comparar com seus amigos. O meu pensamento foi interrompido com UMA das piadas sem graça do Dudu:
_ Tudo bem lá vai: Um homem caiu de uma rocha. Qual é o nome dele?
Dessa vez eu até tentei pensar em uma resposta, mas não descobri, na verdade ninguém descobriu, porque as charadinhas dele eram complexas de mais! – eu ri.
_Qual é a resposta? – perguntou a Gih.
_ Tem certeza que vocês não sabem?
_ Sim – dissemos impacientes.
_ É Caio Rolando da Rocha, o nome é esse.
_ Nossa, bem criativo. – disse em um tom sarcástico.

Até que essa não foi uma das piores que ele contou, tinham piores, como a do Burro, ou da vela. O Dudu era um dos meninos mais bonitos que eu conhecia – moreno, cabelos castanhos, olhos cor de mel, tinham um piercing no nariz -, na verdade era o terceiro menino mais bonito da escola, namorava a minha melhor amiga, e era tipo um irmão mais velho pra mim, o respeitava muito, mas as piadas e charadas dele estragavam tudo, elas eram engraçadas de mais para mim – estou sendo sarcástica novamente..
Comemos os espetinhos de frango e fomos nos despedir pois já estava ficando tarde, esperamos mais um pouco até o sol se por.
_ O sol já esta se pondo, hora dos pedidos. Eu posso começar? – perguntou o Dudu.
_ Pode – o Caíque respondeu
_ Quero que esse ano fiquemos juntos, e espero que nada nos separe. Quero também que o meu namoro com a Gih dure muitos anos, - eles já estavam a um ano juntos.Sua vez Gih.
_ Quero que a nossa amizade nunca acabe. E também quero que nosso namoro dure muito tempo! – ela olhou para o Dudu e o beijou.
_ Pode ir você primeiro ainda estou pensando – o Caíque falou olhando para mim.
_ Tudo bem. Quero que nesse ano tudo mude, também quero achar uma pessoa especial, e tirar notas boas em português, e também quero que nossa amizade dure até a nossa morte.
_ Mari porque você não falou para sempre? – a Gih perguntou surpresa..
_ Não acredito em “para sempre”, não existe isso.
_ Minha vez. Esse ano quero que encontre a garota perfeita, a dos meus sonhos, e que eu possa ser feliz com ela, para sempre...
_ Temos que ir já ta ficando tarde.
No dia seguinte acordei com o despertador tocando. Eram 06h30min da manhã, a aula começava de 7h15min. Levantei e fui tomar banho, não era sempre assim, sempre enrolava uns 5 minutos na cama, mas estava muito ansiosa.Tomei meu café bem rápido, praticamente engoli a torrada e o suco,conferi a bolsa, e fui esperar a mãe do Arthur, que ia passar pra me pegar junto com a Gih. Nós morávamos no mesmo condômino. Então sempre estávamos juntos, parecíamos chicletes. No carro fomos conversando sobre como seria os novos professores, vimos os materiais novos e tentávamos descobrir em que turma ficaríamos.
Assim que chegamos à escola, fomos correndo conferir as listas de alunos. Aquele corredor nunca me pareceu tão comprido. A primeira sala que conferimos a lista foi a do 1º A:
_ E. E. Eduardo. Estou nessa sala - falou ele - G. G. G... Giovanna Gomez, você também. M... M... M... Mari, você não ficou nessa turma.
_ Como assim não estou nessa turma? Deixa-me ver.-
Parecia uma louca empurrei todos que estavam na frente pra conferir se estava ou não na sala com os meus amigos. Procurei meu nome varias vezes naquela lista, sabia que algo ruim iria acontecer. Para a minha decepção não estava mesmo naquela turma, era o meu primeiro ano sem os meus amigos, desde o maternal estudávamos juntos. Eles entraram na sala deixaram as mochilas e foram me ajudar a achar a turma que eu iria ficar.
_ Eu estou nessa? – perguntei.
_ Não Mari. Acho que você está no 1º C.- disse a Gih.
Sim, eu estava no 1º C. Aquela era a única turma onde não conhecia praticamente ninguém. Sempre fique na turma “A”. Dei uma olhadinha na lista para ver quem seriam os meus companheiros de sala.
_ A..., B..., C...! AI MEU DEUS!
_Que foi?
_A Camila Mo creia (Moreira) está na minha sala!! Vou me enterrar de vez.
Fiquei desesperada quando vi o nome dela na lista. Aquela garota me odiava desde o maternal. Teve uma vez que ela jogou suco de laranja no meu colchãozinho de dormir, pra fazer os outros pensarem que eu tinha feito xixi. E também teve uma vez que ela e sua amiga Tânia Malvada (Malva) tentaram estragar a minha amizade com a Gih e , o namoro dela com o Dudu.Elas eram umas najas.
Na escola ninguém gostava muito delas, porque elas eram falsas e falavam de todo mundo, tinham planos maléficos e estragavam o barato de qualquer um, até do João, o carpinteiro. Elas colocaram um balde de cola de carpinteiro na porta da sala dele, e quando ele abriu caiu tudo em sua cabeça.
Minha vida já estava acabando quando ouvi o sino tocar, aquele maldito sinal da morte.
_ Tchau amiga, e boa sorte! – a Gih tentou me ajudar.
_ Obrigada – ela percebeu minha decepção
Sim minha vida estava acabada, já estava até cavando minha cova, mas recebi uma luz quando entrei na sala de aula, ai ai... e que luz...